sexta-feira, 20 de março de 2020

Ainda sobre o Amor liquido...



Espero que você tenha assistido ao vídeo “Amor líquido”, pois só assim terá uma dimensão do que vamos tratar aqui.
O sociólogo e filósofo Zygmunt Bauman nos fala sobre as fragilidades das relações, o que isto quer dizer?
Um bom exemplo a ser dado é o da água dentro de um recipiente, percebemos que ela se molda com facilidade ao ocupar o mesmo. No entanto, é extremamente frágil, pois ao ser tirada do local em que foi acomodada perde sua forma, sua identidade.
O que isto tem a ver com nossos relacionamentos?
O amor que aqui chamamos de líquido pode ser comparado a uma fina camada de gelo em um rio. Alguém pode até caminhar por este gelo, porém não pode parar sobre ele, pois ao fazê-lo, a fina camada se quebraria lançando ao fundo o sujeito que o pisava.
No amor liquido os relacionamentos não tem consistência. Porque os parceiros procuraram no outro a perfeição que os satisfaça. Estão sempre na perspectiva de algo novo. Então, o sentimento que no início era empolgante e cheio de alegrias, se torna algo sem graça e entedioso. Cheio de cobranças. Sem diálogo.
O amor de um relacionamento verdadeiro é aquele que é compartilhado por ambos. Os dois estão dispostos para fazer acontecer. Buscam entender as necessidades um do outro e não somente seus próprios interesses. Há uma preocupação genuína de que o relacionamento amadureça.
E com certeza a bíblia é o nosso mapa do tesouro para que nosso relacionamento conjugal seja forte e duradouro.
Abraços.
Pb. Benoni Rodrigues

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